20 April 2018

Retomando antigos escritos

Antigos escritos que em uma reeleitura não parecem tão antigos, alguns até bem atuais. Outros servem somente como registros históricos. Quem sabe de hoje em diante retomo antigo hábito de escrevinhadora. Escrever as vezes é necessário, única forma de nos livrarmos de incômodos que nos angústia. Incomodo que vem do nada, se instala, fica a gosto, nem sempre é fácil nos livrarmos dele. Por vez nos livramos de forma temporária, bem temporária, quando damos por conta, lá está ele de novo confortavelmente instalada em nossas entranhas. Pronto, iniciei, vamos a ver no que isto dá. Até a próxima, se calhar.

16 April 2012

Liderança?

Não basta ter razão.
Tem de saber ter razão.

Não basta estar certo.
Tem de saber estar certo.

Argumenta bem.
É bem articulado.
Experiência.
Boa visão de futuro e de conjunto.

Falta tão pouco para ficar quase ótimo.

Falta contar até dez.
Falta não fazer nada naquele momento crítico.

Esfriar e atender a seguinte questão:
Alem de ter razão, alem de estar certo, como posso fazer para conseguir que façam o que tem de ser feito, com boa vontade, sem conflito, sem ofensa?
Isso talvez seja liderança.

20 November 2011

Um pouco de mim

Na ordem natural das coisas políticas procuro ser um cidadão atento. Acho que o dinamismo da política exige uma atenção constante e uma reavaliação de idéias igualmente dinâmica.

Procuro votar sempre no melhor candidato. Nem sempre isso é possível. Então acabamos votando no menos pior. Procuro candidatos que proponho uma forte atuação no social, um governo mais focado nos mais carentes, na redução das desigualdades sociais. Mesmo porque todos juram e repetem à exaustão sua honestidade, preparo, e boa historia de vida.

O governo da Dilma está sendo bom ou mal. Não sei. Essas coisas é a história que julga. A sua atuação está sendo correta. Os seus colaboradores que não agem com a honestidade necessária, as instituições (imprensa, política, estudantes, etc) os está descartando do governo. Não senti em nenhum momento nenhuma defesa intransigente deste ou daquele. Fez merda, fora.

Nas grandes democracias, o Brasil é uma delas felizmente, quem ganha as eleições governa. Quem perde fiscaliza, vira oposição. A Dilma governa com seus partidos aliados. Os partidos aliados indicam os seus membros que devem participar do governo. A presidenta aceita as indicações ou não após pesquisa de ficha corrida no SNI. Nenhum maluco indicaria um bandido, nenhum serviço de informação aprovaria e nenhum chefe de governo daria um ministério a esse bandido. Se no exercício do cargo o cidadão se mostra de pouca confiança, as próprias instituições o cospem fora.

Na política admiro poucas pessoas. Destaco duas: JK e Lula, por razões não muito diferentes. Lula, filho de mãe analfabeta, criado sem pai, começou a trabalhar muito cedo, estudou do jeito que deu, achou uma profissão como poderia ter achado uma bandidagem, construiu uma vida digna. Se a frase acima começasse com Artur em vez de Lula ela também estaria correta. As coincidências continuam: como ele, tenho as minhas dificuldades no falar e no escrever. De certa maneira a maioria dos preconceitos pessoais contra ele, às vezes me pegam um pouco.

25 July 2011

Farinha do mesmo saco

Tenho certeza, há muita gente importante, honesta e patriota. Não só entre os militares, mas por incrível que possa parecer também entre os civis, e por mais incrivel 01836434300 também há gente desonesta entre os militares. Mesmo porque a diferença entre os civis e os militares é a embalagem. O conteudo é igual. Seres humanos cheios de defeitos e qualidades. Gente civilizada não aparta, não separa, não distingue da raça humana: civis, fardados, gays, negros, judeus, crentes, católicos, ateus, ciganos, cegos, cochos, e outras minorias. São todos farinha do mesmo saco, para o bem ou para o mal.

01 November 2010

De novo a coragem venceu o medo

Boa quantidade de corajosos Brasileiros continuam fazendo história. Há 8 anos elegíamos um operário para presidente. Os conservadores de sempre diziam que o pais iria afundar. Não afundou e esse operário sai do governo com 83% de aprovação. Agora elegemos uma mulher, dentro da mesma linha do operário, ou seja acabar com a miséria deste rico Brasil. A minha tristeza é que o meu amado centro-oeste continua tão conservador quanto os fatalistas históricos e adeptos militantes do grande espírito de manada. Felizmente a grande maioria da manada se rebelou contra os medrosos de sempre, principalmente a favor daqueles que acham que é o caminhante quem faz o caminho e que nem sempre a estrada asfaltada é o melhor caminho. Parabéns a minoria de MT que ousou e somou-se a boa maioria corajosa do resto do nosso Brasil.

31 October 2010

Reflexão: votar em quem?

Brasil vai as urnas eleger seu presidente. Melhor dizendo, está indo agora neste momento.
Eleição simples: 3 opções. Candidato A, Candidato B ou nenhum dos dois. Escolha a opção certa e aperte o botão CONFIRME. Pronto, está traçado o nosso destino para os próximos 4 anos ou melhor pelos próximos 2 x 4 anos, se houver reeleição. Nada mais burocrático, mais rotineiro, pelo menos nos últimos 16 anos. Ninguém pode negar, somos uma democracia, das grandes, com todas as suas qualidades e defeitos.

Quase sempre sou do contra. Apesar da rotina burocratizada em andamento de uma eleição a presidente, consigo complicar algo tão simples. Vejamos:

Um homem e uma mulher disputam o voto do eleitor presidencial.
Votar no homem é mais do que obvio. Nunca houve uma mulher presidente no Brasil. A mulher é maioria no Brasil, mas, minoria, e bota minoria nisso, na política, quase que dá para dizer o que mulher entende de política? Para votar na mulher vai ter de ser muito macho, tanto para o homem como para a mulher.

Dilma e Serra, quem tem mais currículo, mais competência, mais isso, mais aquilo, mais aquilo outro.
Decisão difícil.

Votar nulo, branco, não votar. Isso não faço. Quero votar, votar certo, votar em quem não envergonhe meus netos lá na frente. Alguém que possa fazer a diferença neste rico pais de miseráveis.

As promessas abundam, desculpe o termo, mas abundam mesmo, aumento de 10% para todos os aposentados, 600,00 de salário mínimo, construção de centenas de escolas, desmatamento e roubalheira zero.

Parece um complô contra o pobre do eleitor, quanto mais esclarecem, quanto mais prometem mais embaçam as certezas do pobre cidadão.

Espera aí, muita calma nessa hora, tem uma frase ai acima "alguém que possa fazer a diferença neste mais de miseráveis" Quem sabe a luz esteja ai.

Tem sentido em um país rico como o nosso ter tanta gente miserável, gente que passa fome?

Na falta de coisa melhor, de melhor referencia, quero saber qual candidato está mais comprometido com esse Brasil que precisa de governo, que precisa de políticas publicas consistentes, reais e verdadeiras para acabar com esse flagelo que nos envergonha perante o mundo que nos nivela a tribos africanas.

20 January 2009

sr. josé

Somos mais iguais do que diferentes.
Iguais com sinal trocado.
Acho.

Acho que as contas que não fecham, vão dar problema lá na frente.
O prédio que entorta, o viaduto que cai, a firma que quebra.

Pedir algo emprestado. Dinheiro, carro...
Não peço. Sofro. Acho humilhante.

Mudar alguma coisa, para melhor ou para pior.
Você sofre. Só muda sob forte pressão, e põe pressão nisso.

Acho que tudo pode ser melhorado. Por isso estamos em movimento.
Preciso de mudanças, melhorias permantenes.

Confiar na capacidade de improviso, na sorte, no que no fim tudo vai dar certo. Fazer no último minuto o que pode ser feito dias, meses antes.
Isso soa como mantra para você

Planejar, antecipar, se preparar.
Esse é meu mantra.

Não acho que tenha dado certo.

Mudar, inovar, agir rápido, traçar estradas.
Mudar ou morrer.

Nova ortografia

resolveram mudar
na capa do jornal diz "para" sem acento
e o antigo pára ?
gostava da diferença
a ortografia sempre foi muito doida
eu confundo as letras
troco tudo de lugar
só o corretor do Word me salva
ou os editores da Folha
ou algum leitor atento
corrijo
mas sempre fica mal
relaxo
é desde criançaa professora me chamava de burro
lembro bem dela
uma idiota, dona Yolanda
pesadelo das provas
sempre muitos erros de ortografia
nunca tirava 10, mesmo acertando todo o resto
indignado
pior que sempre eram palavras fáceis
queria ser jornalista
não passava no vestibular na prova de redação
agora mudam algumas regras
bem, eu já não sabia antes
não vou saber agora
acho que dá para viver com esse distúrbio
e ainda escrever todos os dias.

Reproduzido com alterações da Coluna do Duilio