03 July 2006

Pendenga social

Oi eu aqui de novo, malhando ferro frio. Fala verdade, sou mais teimoso que você, ou não? Placar virtual: Teimoso verborrágico, azoretado, orgulho foi pro saco 1000 x 999 Teimoso amuado, susceptível, orgulho orgulhoso.

Não vou falar de qualidades, talentos, méritos, conquistas, vitórias, muito menos das derrotas, das perdas, dos arrependimentos. Mesmo porque se estamos vivos, se temos um padrão razoável de vida, criamos nosso filhos no bem, somos respeitados no meio que vivemos, se nossa empresa existe todo esse tempo é graças ao resultado positivo de nosso balanço de vida. Vou cutucar os defeitos, os empata foda, os entraves, os roda presa, que devem ser minimizados, quem sabe eliminados. Nos e nossa empresa, devemos ser modernos. Modernos no sentido de vivermos o nosso tempo, o tempo presente. Não pretendo ser definitivo, absoluto. Espero ser relativamente definitivo ao momento que escrevo.

Você sempre diz que meu raciocínio é claro, lógico, objetivo. Pode ser, mas não convence. Você não tem argumentos para contesta-los nem para amplia-los ou redireciona-los. Fica aquela situação de que não posso me atirar de cabeço no caminho apontado nem tenho outro caminho para por no lugar, então fica como está, enrolar mais um pouco para quem sabe, sair do nada alguma coisa menos perigosa, menos assustadora, algo mais palatável ao meu jeito de ser... ou até que tenha mais dados, informações, conhecimento, quem sabe o sangue de jesus cristo...

Em certas circunstancias é muito difícil argumentar com você. Fica a impressão de que seu pescoço travou virado para um lado só. O Famoso olhar década de 80, perdeu a mobilidade, flexibilidade de outros tempos. Tempo em que se lia Alexandre Dumas, se discutia filosofia, literatura, música... Ta certo você contratou alguns doidivanas para darem uma sacudida na velha t*. Sacudir, sacudiu, até demais, para todos os lados, menos para o lado certo, do progresso sustentável. Tudo bem. Parece você ainda está assustado e galvanizado para novas mudanças.

Não é porque o sol nasce e morre todos os dias no mesmo lugar, que os dias seja todos iguais. Há um universo em transformação a todo o momento. O que é ótimo, hoje, pode ser apenas razoável, amanhã e inaceitável depois de amanhã.

Aprendemos com nossos erros e acertos diariamente, e aprendemos talvez muito mais com os erros e principalmente os acertos dos outros, daqueles que estão fora de nosso aura, de nosso raio de influencia, daqueles que estão fora de nossas limitações. Com eles poderemos sair das casca que nos rodeia, sair daquele circulo em que vivemos, que na maioria das vezes nos obriga a andar em círculos, correr atrás do rabo, reinventar a roda ou coisa que o valha. O risco de estarmos escravizados em um pequeno mundinho é muito grande. Isso pode ser aparentemente confortável, aparentemente seguro, perigoso de sermos carcomidos pelo tempo.

Eu te falei de um livro que me impressionou muito e que fiz alguma analogia com a gente. A conquista do pólo sul. Dois exploradores, dois métodos de trabalho, dois resultados diferentes. Um deles trabalhava para se adaptar ao meio ambiente que estava explorando aprender com os nativos, em seu dia-a-dia, o outro procurava adaptar o que tinha aprendido nas academias ao ambiente desconhecido. Um estava focado no aprendizado diário no aperfeiçoamento permanente, o outro se valia dos conhecimentos assimilados em outros tempos, outros lugares... Não é difícil prever quem ganhou a corrida.

Na década de 80 a Volks tinha 40 mil operários. Hoje tem 20 mil e produz o dobro ou mais de veículos. O que mudou? Novas rotinas de trabalho, novas técnicas, novas formas de fazer as coisas e mais baratas e em menos tempo.

Uma carretinha, uma moto, que bela idéia que não tive. Em meu retorno reparei na cidade toda motorizada e não me ocorreu, motorizar a t*. Os custos da T* com serviços externos devem baixar. Isso é muito bom. Isso já esta sendo implantado, o que está faltando, a carretinha já está comprada, quanto custou, a moto como vai ser adquirida. Você não acha que deveria me manter informado sobre esse importante assunto.

Sinto uma grande dificuldade em nossa conversas sobre trabalho. Sinto que falamos sobre as mesmas coisas estando em mundos diferentes. Quero mudar o que não está dando certo, ou o que pode ser melhorado. Não sou dono da verdade, mas a procuro todo dia em todos os lugares. Procuro as verdades da vida na filosofia, na história, na psicologia, na poesia, na literatura, na pintura, na arte, no meu trabalho. Procuro aprender nos livros, revistas, noticiários, filmes, museus-sp, internet, na introspecção. Procuro acompanhar o que vai no mundo gráfico através das revistas, livros, e contato com profissionais, tanto na parte técnica como na área produtiva e administrativa. Apesar de me esforçar no aprendizado não entendo porque não estejamos chegar aos acordos necessários para melhorarmos a nossa empresa.
Gasto dinheiro da T* com literatura de interesse de nossos profissionais, Assino revistas, compro livros. Procuro incentiva-los na medida do possível em sua leitura, e a se interessarem pelo mundo técnico que gira lá fora, conversem com colegas, para que não parem no tempo, não fiquem defasados e não sejam atropelados pelas novas técnicas.

Venho falando há algum tempo em redesenharmos a nossa gráfica. Parei de falar e comecei a tentar mudar algumas coisas.

Balanço dinâmico
Melhorar nosso caixa
Melhorar Rotinas de Recebimento
Departamento de Vendas
Melhorar o nosso fluxo de caixa.
Melhorar aproveitamento do pessoal de atendimento e faturamento.

O sebrai tem cursos rápidos sobre fluxo de caixa, plano de contas, orçamento de empresa. Há livros sobre isso. Há contadores formados pelo JK que devem conhecer esses princípios básicos de administração de empresa. Somos profissionais em um monte de coisas, e amadores em áreas sensíveis a quebrar a empresa se não funcionarem bem. Prova é a corda bamba que vivemos nos últimos 20 anos. Essa falta de profissionalismo produz mistérios como este: Não importa quanto faturemos, quantos guias façamos, mapas, quantas políticas nos produzamos, nosso caixa está sempre estolado no negativo. Não há dinheiro que entre em nosso caixa que o transforme em positivo por um tempo razoável. Sinceramente, deixei de perde o sono há muito tempo por causa disso. É brincadeira.

Sou teimoso, eu sei. Não é culpa minha, a vida tem premiado essa teimosia através dos tempos. Estudo astrologia há 30 anos. Comecei com o básico, surgiram algumas dificuldades técnicas, parei. Recomecei e avancei mais um pouco, problemas técnicos, parei. De novo mais um avanço, de novo parei. Do nada a Lena me trouxe uma cd, dado por um colega de estudo de SP. Esse CD traz um soft que simplifica os calculas, viabilizava os vários recálculos e equacionava as técnicas de interpretação. Estou prestes a terminar o curso. Tenho algumas pendência antigas a resolver na áreas de pintura, escrita, psicologia, filosofia, música, melhora a comunicação com meu sócio, entre outras.

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