28 February 2006

Quanta besteira em cima do cidadão

[28/02/1986, 20 anos] É anunciado o Plano Cruzado. Entre as medidas adotadas estão o congelamento de câmbio, preços e salários, instituição do gatilho salarial, extinção da correção monetária e a criação do Cruzado (Cz$), a nova moeda, que equivale a mil Cruzeiros. A ORTN (Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional) passa a chamar-se OTN (Obrigação do Tesouro Nacional), com o valor inalterado de Cz$106,40 até março de 1987. Volta o centavo.

16 February 2006

Estou focado no geométrico, até quando não sei.

Mais geométrico

14 February 2006

Movimento

11 February 2006

Mar salgado

07 February 2006

Sepé Tiarajú, herói do Sul

[07/02/1756, 250 anos] 1.600 colonialistas portugueses e 1.900 espanhóis, coligados, massacram a cavalaria dos Guarani em Vacacaí, zona missioneira do RS. Sepé Tiarajú, herói da Guerra Guaranítica, tomba com seu cavalo e é morto com um tiro de pistola pelo governador José Joaquim Viana.

06 February 2006

Los hermanos

02 February 2006

Longe

01 February 2006

JK: 50 anos em 5

[01/02/1956, 50 anos] O Brasil moderno nasceu numa reunião que começou pontualmente – segundo registros da época – às 7h do dia 1º de fevereiro de 1956. Nesse dia, o então presidente Juscelino Kubitschek apresentou aos ministros há pouco empossados SEU Plano de Metas.
O pronome possessivo (seu) em letras maiúsculas se justifica: o plano foi uma expressão da vontade pessoal de JK de acelerar o desenvolvimento do Brasil. Embalado pelo bordão Cinqüenta anos em cinco, o Plano de Metas continha 30 propostas que contribuíram para mudar a cara do Brasil.
Dizem os biógrafos de JK que foi numa banheira, na casa do cunhado Júlio Campos, em Belo Horizonte, que Juscelino decidiu elaborar seu plano, apresentado, depois, na primeira reunião ministerial que presidiu. Tomando banho e despachando com assessores, JK pedia sugestões para dar título a um plano de desenvolvimento para o Brasil.
Juscelino já havia usado ‘‘Binômio Energia-Transporte’’ na campanha para o governo de Minas Gerais. Usar a palavra ‘‘Polinômio’’ espantaria os eleitores. Lucas Lopes (pai do ex-presidente do Banco Central Chico Lopes) sugeriu o termo ‘‘metas’’. ‘‘E isso aí, metas! Nada de polinômio’’, disse JK.
Na banheira, então, nasceu o Plano de Metas e o mote da vitoriosa campanha à Presidência da República: ‘‘Cinqüenta anos em cinco’’. As metas foram decisivas no governo JK. A obstinação do ex-presidente em alcançá-las fez com que, de 31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961, o Brasil deixasse de ser uma nação agrária e se tornasse um país industrial.
O Plano de Metas – com seus programas de investimentos em infra-estrutura e industrial – representou uma inovação na rotina dos candidatos à presidência. Juscelino foi o primeiro político a formular estratégias de desenvolvimento para o país antes de ser eleito.
Embora se dividisse em várias metas, o plano tinha como alvo alguns poucos setores da economia: energia, transporte, indústria (siderurgia, cimento, papel...), indústrias produtoras de equipamentos (automobilística, naval e bens de capital) e a construção de Brasília.‘‘Industrializar aceleradamente, transferir do exterior para o nosso território as bases do desenvolvimento autônomo; fazer da atividade manufatureira o centro das atividades econômicas nacionais’’, escreveu Juscelino.