31 October 2010

Reflexão: votar em quem?

Brasil vai as urnas eleger seu presidente. Melhor dizendo, está indo agora neste momento.
Eleição simples: 3 opções. Candidato A, Candidato B ou nenhum dos dois. Escolha a opção certa e aperte o botão CONFIRME. Pronto, está traçado o nosso destino para os próximos 4 anos ou melhor pelos próximos 2 x 4 anos, se houver reeleição. Nada mais burocrático, mais rotineiro, pelo menos nos últimos 16 anos. Ninguém pode negar, somos uma democracia, das grandes, com todas as suas qualidades e defeitos.

Quase sempre sou do contra. Apesar da rotina burocratizada em andamento de uma eleição a presidente, consigo complicar algo tão simples. Vejamos:

Um homem e uma mulher disputam o voto do eleitor presidencial.
Votar no homem é mais do que obvio. Nunca houve uma mulher presidente no Brasil. A mulher é maioria no Brasil, mas, minoria, e bota minoria nisso, na política, quase que dá para dizer o que mulher entende de política? Para votar na mulher vai ter de ser muito macho, tanto para o homem como para a mulher.

Dilma e Serra, quem tem mais currículo, mais competência, mais isso, mais aquilo, mais aquilo outro.
Decisão difícil.

Votar nulo, branco, não votar. Isso não faço. Quero votar, votar certo, votar em quem não envergonhe meus netos lá na frente. Alguém que possa fazer a diferença neste rico pais de miseráveis.

As promessas abundam, desculpe o termo, mas abundam mesmo, aumento de 10% para todos os aposentados, 600,00 de salário mínimo, construção de centenas de escolas, desmatamento e roubalheira zero.

Parece um complô contra o pobre do eleitor, quanto mais esclarecem, quanto mais prometem mais embaçam as certezas do pobre cidadão.

Espera aí, muita calma nessa hora, tem uma frase ai acima "alguém que possa fazer a diferença neste mais de miseráveis" Quem sabe a luz esteja ai.

Tem sentido em um país rico como o nosso ter tanta gente miserável, gente que passa fome?

Na falta de coisa melhor, de melhor referencia, quero saber qual candidato está mais comprometido com esse Brasil que precisa de governo, que precisa de políticas publicas consistentes, reais e verdadeiras para acabar com esse flagelo que nos envergonha perante o mundo que nos nivela a tribos africanas.