Exercicio de
fisolofia, ou coisa que o valha, ou ainda, jogo de palavras x ideias.
O homem olhou para o céu, viu as estrelas, deu tratos a bola, pisou na lua, criou ouvidos enormes, óculos gigantescos, para ver e escutar o que está longe, viu quase o começo, o grande início. Essa viagem nos leva nos tempos de hoje, a fronteira da França com a Suiça, onde tentam reproduzir os primeiros nanosegundos da criação.
Primeiro o homem sonha, depois realiza. Eu disse realiza e não tenta. O tenta é o caminho o realiza é estação de chegada. Alguns homens ficam no caminho outros ao chegarem a estação já trazem no bolso passagens para outras e outras estações. Cada homem tem seus sonhos, que podem ser só sonhos, ou que podem ser realidades, dependendo da variável tempo.
O tempo é imensamente grande, como é imenso o espaço. A ação se processa no tempo e no espaço. Cada um pega para si o tempo e o espaço que precisa, para realizar seus sonhos. O nosso tempo total e o nosso espaço total de atuação em cena é quase um nada de uma fração de um pouquinho de um instante cosmico. Cada um usa esse tempo de acordo com sua sabedoria. Em baixo da ponte, estático, praguejando o rio que se renova a cada instante, ou cavalgando estrelas. São infinitas as alternativas quando há dinamica, um filme contínuo, com o enredo sendo escrito em tempo real. Ou uma foto estática, monotona, amarelada pelo tempo, a caminho do pó.
Quero cavalgar estrelas, posso?
